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01.04.2012 - Apresentação do Anjinho ( Anjo )

20.10.2012 - Novo Habitat ( Anjo )

02.11.2012 - Comemoração do 7 Aniversário no Habitat ( Anjo & Nino )


domingo, 22 de agosto de 2010

Mulher Amada


Em ti, eu gosto do que vejo e do que não vejo.
Em ti eu gosto do agora, do aqui, do antes e do depois, do aquém e do além...
Gosto do teu passado, do teu presente e requero, para mim, o teu futuro...
De ti, eu gosto do teu rosto e, mais que isto, da tua expressão doce e descontraída de menina, como se não houvesses, jamais, experimentado as dores do mundo, ainda que isto não seja verdade.
Gosto dos teus olhos meigos e do brilho que eles têm, como se fosses uma gatinha recém-saída do esconderijo, a espreitar um mundo que se descortina à tua volta e que ainda não conhecesses bem.
Gosto da tua boca, de como os teus lábios se movem e de como sorriem, acompanhados, nesta expressão de alegria, pelas maçãs do teu rosto.
Mas gosto, sobretudo, daquele jeito sensual que eles tomam, quando me dizes aquelas coisas de mulher.
Gosto do teu pescoço e de como te encolhes quando ele é beijado.
Gosto do teu colo e da tua pele branca, mesmo quando a disfarças pelo efeito do sol, em tuas idas ao mar.
Gosto dos teus seios volumosos e suavemente arredondados, que tomo em minhas mãos e me enchem as palmas, num exercício de prazer e deslumbramento estético.
Gosto deles, especialmente, porque me alimentam o corpo e as fantasias.
Gosto de tuas pernas, assim mesmo como elas são. E, nelas, não percebo as imperfeições que, como toda mulher, insistes em encontrar em ti mesma.
Gosto delas por muitos motivos, inclusive, porque me abrem o caminho que leva ao paraíso.
Gosto dos teus pés, que te ajudam a caminhar com firmeza e a proporcionar um prazer intenso e sensual.
Gosto deles porque produzem em mim sensações imprevisíveis e evocam lembranças de algum lugar muito feliz do meu presente.
E gosto, minha amada, dos teus portais, por onde flui o nosso prazer.
Das tuas catedrais de sonhos, que me fazem ouvir sinos e carrilhões.
E do altar dos mais adoráveis sacrifícios, do qual, em ti, provém a vida!

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