Afinal eras uma senhora casada, já madura e experiente com a vida, que não se permitia a deixar-se levar em conversas e eu sabia que aí estava uma mulher admirável. Sentia uma vontade enorme de poder partilhar contigo imensas coisas, tirar-te dessa casca e fazer-te florescer, algo me dizia que tu tinhas muito mais do que demonstravas. Fomos descobrindo imensas afinidades e gostos comuns, tantas coincidências que desvendamos.
Trocamos finalmente de número de telefone, ate a mesma rede partilhávamos. Aí o nosso contacto intensificou-se e tornou-se mais cómodo e mais rápido também, enviei-te mensagens sempre que podia e não podia, eu adorava-te já, parecias uma mulher tão única e tão especial, eras sem dúvida a mulher por quem eu tanto sonhara. Mantínhamos já uma convivência permanente e cada vez mais forte, era arrebatador!
Comecei a acreditar que podia escrever um romance contigo. Deixavas-me doido com a tua maneira de ser. Tinha que saber esperar pelo teu momento, pela tua decisão, por te quereres revelar e assumir. Já tínhamos partilhado muito de nós, das nossas vidas e ate da nossa intimidade. Então surgiu o momento!
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